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04 julho, 2005

Klaus PP
Por irmão Paulo

A ferocidade infanto-juvenil manifesta-se com toda sua crueza diante dos mais inusitados objetos. Klaus é o garoto que, heroicamente, conseguiu a proeza de levar uma mocinha para o quarto do primo e chegar aos finalmente com ela, sem ejaculação precoce, durante longos e gloriosos 8 minutos. Klaus é o heroi da macharada juvenil que, não obstante admira-lo, tratou logo de alcunha-lo Klaus PP (Pinto Pequeno) em referência nada sutil a uma particularidade anatômica do garoto.

Os jovens foram feitos para o sexo, disse alguém, pena que não tenha liberdade para isso. O fato de Klaus PP ter consgeuido transar, filmar e colocar na internet só vem comprovar a acertiva. Só jovens garotos contemporâneos sacariam o grande barato e o grande tesão que é fazer o que fizeram. Apesar disso, um enxame de promotores federais confiscou os computadores dos meninos e os amedrointa com a possibilidaded e prisão. Ocorre que todos os envolvidos eram menores, talvez ainda sejam, à época do ocorrido e a mamãe da gatinha sabia que sua filha já havia destampado a bacurinha com mais de um.

Pura frescura. Sexo foi feito para se fazer. E também para se ver. Sexo consentido entre adolescentes é o que pode haver de mais excitante a qualquer mente sadia. Sexo consentido entre adultos e adolescentes, por mais que não me seja particularmente convidativo, deve forçosamente ser reconhecido como lícito. Desde que consentido.

Os promotores, e a mídia brasileira, ao invés de estarem tomando de conta do "pipi"do Klaus e do "popô" da Mariana, deveriam estar mais preocupados com o Penicão - como chamam agora o Congresso Nacional, ou com as denúncias, bem fundadas, de prática efetiva de pedofilia noAmazonas e em outros estados de segunda classe e com o Bob Jefferson que ameaça conseguir fazer com o país o que Klaus PP tentou mas não acertou com sua gatinha.

 

01 julho, 2005

O anjo exterminador
Por Fran Pacheco

Eu tinha uma convicção. Eu me achava uma persona de bem, fiel descumpridora de deveres maçantes e caretas - sempre à margem da zona de incidência das obrigações tributárias (quem mandou me pagarem tão mal?). Na média ponderada pelo mínimo denominador comum, podia me considerar uma pessoa proba, de ilibada conduta e caráter sem nódoa - apenas de elevado teor etílico. Até que me veio em sonho esse Bob Jefferson, em trajes de cavaleiro templário, montado num ginete que soltava fogo pelas ventas. E Bob a me apontar o dedo na cara, com uma risota marota, a dizer-me: "Vossa Senhoria não é melhor do que eu...". Devolvi-lhe o dedo (médio) na cara e disse que eu não tinha nada! Nada a esconder. O acusado era ele, não eu! Ele manteve aquele riso sardônico, olhou-me fundo nos olhos, meneou com a cabeça (tal e qual Lawrence Olivier) e disse, com dicção shakespeareana: "Vossa Senhoria sabe muito bem do que eu estou falando...". Foi aí que a cortina de fumaça cerrou-se, uma harpa tocou e eu lembrei de tudo, do que fazia com aquelas pobres tanajuras cujas bundas eu amputava em criança - e aquilo foi só o começo de uma longa escalada de sadismo e concupiscência, que culminou no incidente da invasão do vestiário das normalistas - que eu só falo em juízo, só em juízo! Isso aqui é um estado democrático de direito, ouviu bem, seu Bob Jefferson?... que tal esquecermos nossas desavenças?