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16 julho, 2006

irmão Paulo à la carte
Por irmão Paulo

Outro Quando voltei a assombrar estas plagas, fiquei surpreso ao encontrar Amazonino Mendes, que o ingênuo humor regional apelidou de Mauminino, dono de um jornal que lidera filicida cruzada destinada a provar que Eduardo Braga - Nazi-Fascista, queimador de remédios, Herodes caboclo etc. - é a encarnação de Lúcifer na Terra. Nos bons e velhos tempos de puder, sou informado, o Capiroto não era outro senão Amazonino, hoje vendendo-se cinicamente como o mais virtuoso representante da Congregação Mariana no Amazonas.

Falta Chamou atenção, e não cessa de ser comentado ainda hoje, o tom burlesco da farsa montada para encobrir o fato de que o Sr. Castelo Branco espancou a esposa. Na capa do jornal do Amazonino, arranjaram um bebê para ser beijado pelo casal – no melhor estilo marketing de canoa, enquanto a senhora declarava que seu algoz era, na verdade, uma benção e que as escoriações e hematomas eram fruto da queda que levou, agarrada à porta do carro. Na falta de um Márcio Tomaz Bastos, o lado negro já começa a se perguntar: onde está Félix?

Das antigas Ficou impressionado com a quantidade de dinheiro que Amazonino Mendes tem em espécie, Fran? Durma com esta. Gilberto Mestrinho diz ter 4,6 milhões numa conta corrente. Que conversa é essa de aplicação financeira, ações ou mesmo caderneta poupança? Capiroto Mendes e Boto Sonegador são tradicionalistas, das antigas como se diz, para eles lugar de dinheiro é no bolso, em espécie. Somas, naturalmente, decorrentes de décadas de suadas economias de salários públicos, infinitos dias almoçando e jantando ovo e grande dose de cara-de-pau.

Laranjinhas Passando ao largo dos patrimônios milionários, circulam pipões – se me permitem o modernismo, Alfredo e Artur, este último um franciscano revelado. Alfredo declarou um patrimônio de 500 mil. Naturalmente, esqueceu-se da agência de publicidade, do hospital e do hotel no nordeste, da chouparia, da locadora de vídeo, da clínica de beleza, da fábrica de blokret etc. Nada que não possa ser, no futuro, retificado. Desde que no nosso reto, evidentemente.

Chato Não há nada que me faça respeitar mais um poder constituído que outro – desprezo-os em condições de igualdade absoluta. Inclusive acho que, no final das contas, os poderes não-políticos são infinitamente mais perigosos e gulosos, basta ver o fim do Abdala. Agora, concordemos, ficou chata a falta de resposta do Judiciário e do Ministério Público às arengas do Capiroto, sobretudo depois de alguém ter lembrado que quem cala consente. A não ser, claro, que planejem fazê-lo nos autos dos processos onde o Capiroto for interessado. O que, por baixo e vil, é infinitamente mais interessante.

Atestado Uma guerra que não pode ser ganha não merece ser travada, repete meu amigo Fran. Não se sabe que Einstein-de-manual convenceu Eduardo Braga a pedir direito de resposta ao jornal mais "vendido" do Amazonas. Brigar com os veículos de comunicação é assinar um atestado de burrice. Jornalista é bicho tinhoso e os veículos têm sempre a última palavra, que muito raramente é: sim, senhor.

Notas Firmemente decidido a combater a acídia que me imobiliza, meu amigo Fran Pacheco exortou-me a publicar, todas as segundas-feiras, uma coluna com breves notas sobre os assuntos da semana – deixando as análises profundas para um dia. Bem, aqui estou. Pra quem pensa que escrever notinhas é fácil, digo que com qualidade é dificílimo – vejam as do PF. No passado carnal, houve tempo em que escrevia duas por dia. Minhas costas ficavam em frangalhos.

 

1 Comments:

  • At 1:14 AM, Anonymous Anônimo said…

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