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12 maio, 2006

Divina comédia
Por Fran Pacheco

Definição de Inferno: Ângela Guadagnin & Ideli Salvati de calcinha. A primeira rebolando malemolente em cima de você. A segunda, violentando seus ouvidos com aquela voz laxante, defendendo com unhas (postiças) e dentes as cafajestadas mais chãs do Governo. Ideli é uma das poucas mulheres capazes de me fazer brochar, brochar no sentido mais amplo, metafísico do termo, brochar de querer fugir pra bem longe. Uma brochada assustadora. Mas passa logo.

Apesar de tudo, justiça seja feita à Ideli. Uma coisa que os depoimentos nas CPIs nos ensinam: petista só consegue defender seus atos à base de Lexotan, Birinaite e/ou Haebas-Corpus. A não ser que você seja um gângster profissional, adestrado em Cuba, como Zé Dirrceu. Ou uma aparente cavalgadura, como aquele que o Chico Buarque e o povo do Sanatório Geral vão reeleger Presidente. Digo aparente porque de besta sindicalista não tem nada, é uma raça ainda pior que a dos políticos natos (nota: desenvolver essa tese). Ideli, por sua vez, dispensa qualquer subterfúgio. Vale-se apenas de um duvidoso make-up e de seu absoluto, enfático e degradante cinismo. Não é como um Tião Viana, que disfarça seu “constrangimento” sob aquele ar cândido de vítima de Acidente Vascular Celebral (dizem que Eduardo Suplicy já o escolheu como sucessor).

Em seu próximo e, se Deus quiser, último mandato, Lula deveria retribuir os relevantes serviços prestados por Ideli nomeando-a embaixatriz do Bananão na Grande Geleira Larsen, na Antárctica. Ou em qualquer cloaca onde esteja rolando uma guerra tribal (e donde não seja viável a transmissão de sua voz). A audiência agradece.

 

2 Comments:

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