Primeiras Leituras
Por irmão Paulo
copidescado por Fran Pacheco
Fran Pacheco garante que gostou. Pela primeira vez levou mais de cinco minutos a ler um jornal dominical local. Também, pudera, com tantos profissionais, preparando a primeira edição há tanto tempo, esse Correio tinha que sair direitinho.
Mas também não foi tanto assim, para um jornal que pretende ser "um coração pulsante no Brasil" e marcar, ou mudar, a história do jornalismo no Amazonas. Para alguém que comprou o diploma de segundo grau e formou-se nas Faculdades Nilton Lins, sabe-se lá a que preço, o agora tornado Diretor-Presidente, Ronaldo Tiradentes, foi longe demais. Com toda ambigüidade da expressão. O segredo dele, dizem as más linguas, é saber pôr, como ninguém, pasta na escova de dentes de um certo senhor.
Prosseguindo na farsa, o ex-ex-ex-governador Amazonino Mendes compõe o Conselho Editorial. Mas sua condição de proprietário foi revelada pela colunista Betsy Bell, em sua tentativa de explicar o que só é explicável pelo dinheiro: uma profissional de gabarito aceitando um convite para trabalhar e ser regiamente remunerada. Agora, daí a dizer que o homem "não morde" (metáfora), como a dizer que é bom sujeito, é escárnio. Primeiro de si, depois de nós. Trabalhe pra ele, mesmo que ele não preste, apenas pelo dinheiro e está tudo explicado.
Amazonino foi citado várias vezes, sempre como tri-governador. Apenas Orlando Farias, o mestre Ravengar do fuxico e da anti-notícia, que também bate ponto no novo diário citou o chefe como "ex-governador três vezes". Volitando por aí, já ouvi mais de um pensamento de que agora, assinando a coluna, o jornalista irá moderar sua pena. Quem viver, verá.
Evidentemente, tenho de reconhecer, há qualidade jornalística nessa primeira edição. O fato do jornal pertencer a Amazonino, mesmo que enredado na tradicional teia de testas-de-ferro, embora possibilite boas piadas, não chega a ser absurdo. Afinal, se gente como os Calderaro e os Garcia pode ter seu jornal, que dirá gente como Amazonino, certamente um exemplar evoluído da raça. Aguardemos.
Fran Pacheco, se achares que fui demais, corta.
Fran Pacheco garante que gostou. Pela primeira vez levou mais de cinco minutos a ler um jornal dominical local. Também, pudera, com tantos profissionais, preparando a primeira edição há tanto tempo, esse Correio tinha que sair direitinho.
Mas também não foi tanto assim, para um jornal que pretende ser "um coração pulsante no Brasil" e marcar, ou mudar, a história do jornalismo no Amazonas. Para alguém que comprou o diploma de segundo grau e formou-se nas Faculdades Nilton Lins, sabe-se lá a que preço, o agora tornado Diretor-Presidente, Ronaldo Tiradentes, foi longe demais. Com toda ambigüidade da expressão. O segredo dele, dizem as más linguas, é saber pôr, como ninguém, pasta na escova de dentes de um certo senhor.
Prosseguindo na farsa, o ex-ex-ex-governador Amazonino Mendes compõe o Conselho Editorial. Mas sua condição de proprietário foi revelada pela colunista Betsy Bell, em sua tentativa de explicar o que só é explicável pelo dinheiro: uma profissional de gabarito aceitando um convite para trabalhar e ser regiamente remunerada. Agora, daí a dizer que o homem "não morde" (metáfora), como a dizer que é bom sujeito, é escárnio. Primeiro de si, depois de nós. Trabalhe pra ele, mesmo que ele não preste, apenas pelo dinheiro e está tudo explicado.
Amazonino foi citado várias vezes, sempre como tri-governador. Apenas Orlando Farias, o mestre Ravengar do fuxico e da anti-notícia, que também bate ponto no novo diário citou o chefe como "ex-governador três vezes". Volitando por aí, já ouvi mais de um pensamento de que agora, assinando a coluna, o jornalista irá moderar sua pena. Quem viver, verá.
Evidentemente, tenho de reconhecer, há qualidade jornalística nessa primeira edição. O fato do jornal pertencer a Amazonino, mesmo que enredado na tradicional teia de testas-de-ferro, embora possibilite boas piadas, não chega a ser absurdo. Afinal, se gente como os Calderaro e os Garcia pode ter seu jornal, que dirá gente como Amazonino, certamente um exemplar evoluído da raça. Aguardemos.
Fran Pacheco, se achares que fui demais, corta.
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