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25 maio, 2005

Ninguém está a salvo
Por Fran Pacheco

Para receber de antemão o conteúdo das provas da renomada e temida (pelo rigor das provas) CESPE/UNB, bastava pagar R$ 20.000,00. Agora, se você não quisesse ter o trabalho de decorar gabarito, bastava pagar R$ 80.000,00 e seu nome entrava direto na lista dos aprovados. A CESPE/UNB era reconhecida como um dos últimos bastiões de moralidade para realização de concursos públicos. Os candidatos sabiam que estavam ferrados, que as provas eram elaboradas por catedráticos onanistas, mas havia um consolo: "pelo menos só vai passar que merece. É um concurso da (favor encher a boca) CESPE!"

O último concurso da Procuradoria Geral do Estado foi realizado pela CESPE. Os donos de livraria notaram uma elevada procura por um obscuro livro de Direito Ecológico, em vez dos títulos consagrados sobre o assunto. Pois não é que as questões de Direito Ecológico saíram daquele estranho livrinho? Que candidatos clarividentes, sô!

Desse jeito, só chamando a CIA para garantir o sigilo das provas. Mesmo assim, sei não...