Frangos loucos
Por irmão Paulo

Em 1990, era preciso uma audiência de 30 milhões de espectadores para fazer uma novela americana ser rentável. E não acredito que haja 30 milhões de pessoas cientes do mundo, ergo, a maior parte de tudo que é feito é feito para a criatura mediana, para os iletrados pagantes.
Com a explosão dos novos meios de comunicação e divulgação virtual de pensamentos (que na maioria das vezes não ascendem à condição de idéias) os iletrados adquiriram um espaço para exposição das próprias deformações, produzindo eles mesmos o lixo de que precisam, alimentando-se uns do regurgitar dos outros. Vibrando ao lerem aquilo que já conhecem (que é uma reação de empatia clássica) e execrando o desconhecido, no estilo franga-louca.
E não adianta Fran Pacheco me pedir calma, pois o meu espaço, neste espaço, defenderei com unhas e dentes contra essa grotesca escumalha iletrada, deselegante e irresponsável que, por mim, pode ficar onde sempre esteve.
Ps. 1. Não há céu mais lindo ou mar mais cálido que o do Ceará.
2. Gostei da idéia do pôste abaixo. Seguindo a moda do tempo real, poderia ser instalada uma câmera que transmitisse, minuto a minuto, o processo de saponificação de Roberto Jefferson.
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