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30 março, 2005

O iluminado
Por Fran Pacheco

Descobri ter sido torpemente enganado, em criança, por minhas professoras Mme. Genoux e Melle. Petite (ninfomaníaca-depressiva). Anos despendidos para aprender mal et pourquement a ler e escrever em Francês (falar nunca foi meu forte). Quem alumiou minhas idéias foi o omnipresente Paul Rabbit. O Merlin das belles-letres conta que, quando estreou na França, sua editora lamentou que ele não falasse o idioma de Molière. Coelhô não se fez de rogado. Entrou num curso e - diz ele - 3 meses depois (repetindo, três meses depois) estava dando palestras e entrevistas na terra de Rimbaud. A nós, mortais, só resta mesmo invejar um gênio desses. E exigir um pingo de celeridade aos professores da Alliance Française.