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14 março, 2005

Cu não dito
Por irmão Paulo

Pra não deixar passar em branco a fixação naturalista do Présidente da Câmara de Deputados, Sévérino. Declarou o bardo Pernambucano que a Câmara não será o "supositório do Poder Executivo", referindo-se à edição em massa de Medidas Provisórias, o que "opilaria" a "a delegação que o povo deu aos parlamentares, que terão a restauração da sua independência e do seu poder".

Evidentemente Sévérino já demonstra certo recato público e começa a descolar-se de suas raízes ao inverter o raciocínio e evitar a pronúncia pública da palavra maldita. Ora, se as medidas provisórias é que são enfiadas, em excesso no congresso, elas é que são os supositórios, não passando aquela casa de simples cu. Efetivamente mais sujo e fedorento do que a média dos cus, mas certamente , e pela lógica da metáfora, o cu dessa história.

Indo mais fundo, já que escrevemos o que Sévérino não disse. De fato a Câmara é o cu da política brasileira. Vive escondida, não aparece à luz do sol, cheira a mofo com aquele revestimento aveludado, cheio de vermes preprando o carregamento e quando se abre só sai merda.

E cada cu tem o Sévérino que merece.