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31 janeiro, 2005

Na boca da Web
Por Fran Pacheco

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Enquanto isso...

Na revista Época desta semana, Manô figura entre os 26 grandes municípios cujos prefeitos não resistiram à tentação de nomear parentes para a administração pública. A matéria só está disponível na edição impressa. Procure na sala de espera de seu dentista, daqui a seis meses, ao lado de alguma Manchete ou O Cruzeiro.

Interessante como cada prefeito tem a definição própria da palavra-que-não-pode-ser-dita. Nepotismo. Para uns, nepotismo é empregar "20, 30 parentes". Para outros, nomear "esposa e namorado da filha" não é nepotismo pois esposa nem "parente de sangue é". Aliás, para outros, nomear a esposa para cargos remunerados na área social não é nepotismo. "É tradição".

No que nos concerne, eis a explicação não só para a nomeação, mas para a criação de uma nova e extraordinária secretaria municipal em Manaus (segue abaixo a transcrição do site):

"Explicações dos prefeitos sobre a nomeação de parentes para cargos de confiança

MANAUS (AM)
Serafim Corrêa (PSB) Filho: Marcelo Corrêa, secretário de Articulação e Relações Institucionais
O que o prefeito diz: O secretário de Comunicação da prefeitura afirma que Marcelo é farmacêutico bioquímico, gestor de saúde com pós-graduação, vice-presidente do PSB na cidade, foi o vereador mais votado do partido (apesar de não ter sido eleito) e coordenou a campanha do pai no ano passado. Tudo isso, afirma, o qualifica para ocupar o cargo de secretário. ''A menor qualidade de Marcelo é ser filho do prefeito'', diz.
"