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12 janeiro, 2005

Abrindo de vez a porteira
Por Fran Pacheco

O Gobierno Federal finalmente estendeu aos pobres despreparados um privilégio que os ricos despreparados já tinham: o de entrar numa faculdade e, por inércia, arranjar um diproma de baxarel, jurnalista, e, horror, horror, operador de broca ou bisturi.

Quem conseguir, a duras penas, uma nota 4,5 no ENEM e comprovar pauperismo (sem malícia), será despejado, como bolsista, numa faculdade-privada. No meu tempo, faz tempo, tirar uma nota dessas - chamada sugestivamente de nota vermelha - reprovava. Só era admissível, pois invevitável, em Química. E o ministro Tarso, o Genro, admitie que esta nota (talvez elevada demais para as vítimas dos grupos escolares) pode baixar.

Simples assim, de forma instantânea, com um decreto, o Gobierno conseguiu solucionar o problema da escola pública, outrora incapaz de preparar as massas para a educação dita supeiror. Como o nome do programa diz, agora há "Universidade para Todos" - sem distinção de melanina, ordenado e, principalmente, nível de instrução.

Os donos das Faculdades Estácio de Sá ("seu canudo em suaves prestações") e mercearias assemelhadas estão rindo a bandeiras despregadas.