Image hosting by Photobucket

11 novembro, 2004

Das conseqüências geopolíticoeconômicas da morte do Ará
Por Fran Pacheco

Se Azazel Sharon & Bush Filho vão se empanturrar de pretzels gigantes para comemorar secretamente; se haverá comoção e histeria nas mesas da boate Gaza Strip, com casos de combustão e explosão espontânea de barbudinhos; se as pompas fúnebres contarão com uma salva de homens-bomba; se a viúva do Ará será a nova Yoko Ono; se o turbante que ele implantou na cabeça vai ser leiloado na Sotheby's junto com o boné do Milton Nascimento, nada disso me diz respeito. O que me concerne é que eu perdi a aposta. Eu tinha certeza que a Viúva do Che bafuntaria antes. Certo que nem sinal do Ará aqui por cima, mas aposta é aposta. Perdi porque acreditava cegamente na moderna medicina francófona, em contraste com a degenerescente medicina cubana (dizem que o Médico da Família veio de Sierra Maestra). Acreditei, pobre de mim, que o Ará-Vegetal duraria longos anos, plugado em sofisticados simuladores de vida. E acreditei que a fratura furreca do Fidel degringolaria numa falência múltipla de seus órgãos estatais, como é praxe em fósseis-vivos que caem por aí.

Só me resta pagar o mico e refazer as apostas. O próximo? Niemeyer, mano, não vais falhar comigo!