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27 outubro, 2004

UM INSTANTE MAESTRO!
Por irmão Paulo

Quem comanda o discurso não é a voz, como se sabe, e sim o ouvido. Da mesma forma que quem comanda a leitura não é o escritor, mas o leitor. Assim, não espanta que achem que este espaço anarcho-philosophico possui um lado. Os Serafetes de plantão, silenciosos agora, crêem que somos, sou, Amazonino Mendes desde criancinha. Os Amazonetes, por sua vez, vêem o lugar como um ponto de encontro vermelho. Repito, não admira que a escumalha me lê não me compreenda, já me acostumei a isso. Como disse o Jabor, quando morri, tem gente que não gostava de mim porque eu era (sou!) muito inteligente e, às vezes, não era (sou!) compreendido.

Uma égua que se intitula Aquela que diz, mas que pode ser um asno assinando com pseudônimo feminino (um maricas, portanto), tenta fazer ligação entre este espaço e um Blog que fala mal do Serafim. Aliás, segundo afiança a anônima criatura, o site é apócrifo e, inclusive, foi enviado um email divulgando o site também de forma apócrifa. Achei interessantíssimo o Blog, li-o de cabo à rabo, com perdão da expressão. Mas peca o lugar pela falta de cre-di-bi-li-da-de, pois que francamente amazonista. Mas gostei, porque não creio em santos, muito menos em Saint Serafin.

Política, por definição, é uma atividade para a escória da sociedade. Dona Zilda Arns, por exemplo, faz seu trabalho belo, mas não quer saber de política, porque não é escória, apesar de católica. Apenas os piores, os mais brutos e selvagens, dissimulados e traidores, mentirosos e criminosos prosperam no mundo cão da política profissional. Por uma razão simples, o homem que vive entre feras sente inevitável necessidade de também ser fera. O que quero dizer é que na escala da evolução moral, pra minzinho, Serafim e Amazonino - Amazonino e Serafim, estão no fundo do poço, não passam de dois cagalhões enormes, atravessados na latrina de nossas vidas, sem que ninguém tenha coragem de amassa-los para que corram esgoto abaixo.

Considero uma ofensa ser rotulado de amazonista, como considero ofensa maior ser rotulado de Serafete. Pra mim, povo bunda que me lê, Serafim é pior que Amazonino em todos os sentidos, o que não significa que este último sirva pra alguma coisa além de matéria-prima de adubo, como todo monte de esterco que se preze.

Serafim é mentiroso (segundo Jefferson Peres), dedo-duro, corrupto e incompetente (segundo Artur Neto), fraudador de eleição, etc. Amazonino é um ladrão contumaz, cercado de um eclético e heterogêneo grupo de bandidos da pior espécie, que vai de um Sabino “Cálebro” até um De Carli, passando por Egmerdo Rasputinsta, para homenagear Fran com um trocadilho mais que infame. Mas Amazonino é autêntico em sua malandragem e arrogância, e os seus são autênticos ao assumir a filosofia do “rouba mas faz”. Serafim, ao contrário, quer enganar, se fazer de santo, aparecer como detentor do monopólio da honestidade (tal qual Jéferson Peres) e, por isso, desperta-me asco. Um pelo outro, sobra um peido de troco. E Já que estamos falando de funções excretoras, ao defender a isenção de nosso café, gostaria de concluir desejando Àquela que diz, bem como ao distinto público, honradas famílias e digníssimas mães, que tomem no olho dos vossos cus.