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04 outubro, 2004

Super Sabrino: a cara da Câmara
Por Fran Pacheco

A camisa suada do estilista político Amazonino Armani Mendes é capaz de encantar todo o espectro do Q.I. humano: de Thiago de Melo ao extremo oposto, Bruno Babbaca, passando por casos limítrofes, como Super Sabrino. Eis que este auto-alcunhado "Braço de Ferro", no apogeu de seu prestígio (ou do desespero do cacique) fechou a campanha como mestre-de-cerimônias, pedindo voto para o "Negão". Tornou-se seu novo papagaio-de-pirata, baba-ovo-mor, leão-de-chácara, motorista particular de jipes e futuro vice-prefeito de fato. Amazonino é assim: sempre escolhe esses tipos promissores como "soldados". Muita Bronca na TV, muito sopão, um sorteio de casas aqui e acolá e 58 mil cabeças de gado conscientes e engajadas colocaram o "Herói das Crianças" como campeão de votos. Ele queria, modestamente, dispor de cem mil eleitores e bater o recorde de um dos Souza, cujo prenome felizmente não me recordo.

Não duvido que esse ilustrado cidadão se torne presidente da Cloaca, digo, Câmara Municipal, terceiro na linha sucessória municipal. Não duvido que um dia, mesmo que por alguns dias, ele ocupe a mesa do Alcaide. São os efeitos colaterais de nosso laxante processo democrático.