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25 outubro, 2004

Pensamentos
Por irmão Paulo

I
Hoje em dia chamar alguém de preto ou de nego, apesar do apelo telúrico e absolutamente incorreto do Negão25, é crime. No meu tempo, branco era branco e preto era preto. Chamar um mulatinho de azulão, por exemplo, era um gesto de carinho, um acolhimento - hoje é ofensa. Os boçais que se ofendessem e fossem reclamar, levavam logo um catiripapo de nossos pais e saiam sambando. Pra aprender o que é bom.
II
Um pouco de Dante nessas eleições cairia bem. Lasciate ogne speranza, voi ch'intrate. Essas palavras, em cores escuras, deviam estar escritas no alto das portas das seções eleitorais. Em bom português, percam todas as esperanças, os que entram.
III
Em um exercício intelectual identifiquemos os maiores defeitos de Serafim (dedo-duro, fraudador de eleição, filhote da ditadura, incompetente e mentiroso - segundo Jefferson Peres) e Amazonino (ladrão contumaz). Identificados os defeitos, como num comando de Photoshop, estirpemo-os das respectivas personalidades. E então, o que resta? Resta alguém que nunca fez nada e alguém que fez tudo.
IV
Serafim é apoiado por Alfredo Nascimento, Lula e Miguel Arraes. É preciso 200 intelectuais para, pelo menos, zerar o Q.I. dessa junção que, ao menos agora, bate fácil a casa dos mil pontos negativos. Serafim posa de oposição mas tem o apoio do homem público que governou Manaus por mais tempo durante esses vinte tão falados anos, Alfredo Nascimento. Aliás, não admira que 1. a cidade esteja uma merda e 2. Serafim esteja caindo pelas tabelas.
V
Torpe, é o mínimo que se pode dizer da ação do "célebro" (Sabino, pra quem não conhece). Tudo é desculpável, chamar de corno, ladrão e viado. Hostilizar os familiares e descobrir filhos bastardos, mas foi um golpe baixo do "Célebro" revelar que Serafim não passa de um tarado. Foi muito chato todo mundo saber que o cara gosta de baranga. Só falta agora o cara se engraçar com a Dercy Gonçalves.
VI
Lá pelas tantas, no horário eleitoral, algumas caiporinhas a mais, AnalfaLULA chegou a desejar transformar-se em um morador de Manaus, o que me fez ficar pensando como se daria isso. Bom, atarracado e buchudo ele já é. Ficaria, progressivamente glabro, moreninho, perderia os caninos para as cáries (seu português permaneceria intacto, entretanto) e, ao final da transformação, sairia dançando boi ao som do último hit de campanha.