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18 outubro, 2004

Falou, Amistad!
Por Fran Pacheco

Amistad é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração, assim falava a canção
Que no Amazonas ouvi ...


Consta que quase tudo o que Amazonino Mente usufrui é de propriedade de seus amigos do peito. Com muito sacrifício, muita camisa suada, economizando o ordenado de governador e tomando um dinheirinho emprestado à Caixa, ele ergueu uma casa, digamos, decente, às margens de um igarapé. Essa, Pelo menos, está em seu nome. É coisa rara. Os figurões da Receita Federal, os mesmos que te enchem o saco por um erro na tua mísera declaração do Imposto de Renda, acreditaram na história. Como diria Edir, toda crença tem seu preço.

A casa, ou melhor, o feudo anterior onde o negão morava pertencia a seu amigo Otávio Raman Neves. Agora, o nababesco iate Amistad (Amizade), cuja existência foi revelada pela Agência Maskate, pertence a seu amigo Carlos Edson, que toca o ramo gráfico da colméia, a Editora Novo Tempo.

É uma pena que a Lei não possa ser feita tendo em vista uma só pessoa. Se pudesse, que se baixasse uma norma personalizada: "fica decretado que o cidadão Amazonino Mente deverá relacionar, em sua declaração de bens, o rol completo de seus amigos". Afinal, pelo que podemos constatar, eles são o seu maior patrimônio.