Image hosting by Photobucket

15 outubro, 2004

E durma-se com um barulho destes
Por irmão Paulo

Como anota o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, a polca-tango " E...durma-se com um barulho destes", de autoria de J. Garcia Cristo, foi inspirada na frase-desabafo de Lopes Trovão (que ajudou a redigir a ata da Proclamação da República) contra os apitos dos guardas noturnos, que o impediam de dormir à noite. Lopes Trovão e J. Garcia sumiram nas brumas do tempo, mas a frase ficou.

Dissipando cuidadosamente as brumas do tempo, lembro que em 1978, dois anos depois de ter sido nomeado auditor da Receita Federal pelo general Ernesto Geisel, Serafim Correa, ao lado de Raul Veiga, Raimundo Parente, Jamil Seffair e Mário Haddad, participaram da maior fraude política daquela época, elegendo senador João Bosco Ramos de Lima –Arena (alguém lembra desse sujeito?) e derrotando Fábio Lucena –MDB (incensado por 10 entre 10 lideranças progressistas amazonenses). As cédulas eleitorais eram fraudadas no escritório do Raul Veiga, a vinte metros do TRE (que funcionava no prédio da rádio Rio Mar). Bosco morreu alguns meses depois de assumir o cargo (o cara já tava condenado). Serafim continuou na Arena (depois PDS) até 1986, quando entrou para o PDT junto com os “fraudadores” citados anteriormente. PDT que, hoje, reúne na mesma latrina Jefferson Peres, Mário Frota e Paulo de Carli. Eis os fatos.

Ah! Lembro também que Amazonino construiu uma mansão no Tarumã a um custo incompatível com sua renda (Nem pra pegar isso o Serafim serviu). Tem um castelo na Europa, seis quilômetros de litoral em São Paulo, é sócio do DB, da Rádio FM, de umas 5 construtoras, do Diário do Amazonas e do Estado do Amazonas, da Hermasa dentre outras ousadas atividades empresariais.