Image hosting by Photobucket

21 outubro, 2004

Debate Amazonino X Amazonino: não vi e não gostei
Por Fran Pacheco

Foi o que me disseram os vivos. O debate da Rede Bandeirantes entre os candidatos Amazonino Mendes e Amazonino Mendes, mediado por Otávio Ceschi Jr., de São Paulo (Brasil), correu sem maiores incidentes. Os participantes concordaram em todos os pontos questionados. Não houve troca de acusações ou agressões verbais. Pelo contrário, Amazonino Mendes elogiou, repetidas vezes, a competência e experiência de seu debatedor, Amazonino Mendes. Mantendo a elegância, evitaram tocar em pontos nevrálgicos como Operação Albatroz, prisão de ex-secretários, indiciamento de vice por formação de quadrilha, desbunde do Bisneto, bimbadas do Sarafa, porrada na Câmara Municipal, volta do Omar Habib's ao ninho das cobras, tráfico de cocaína no currículo do vereador mais votado, compra de votos no dia do pleito, armações do bruxinho Egmerdo Batista, uso eleitoreiro da máquina pública municipal e estadual, coação de funcionários públicos, novo iate de dois milhões de dólares, dossiê secreto de 34 denúncias contra o Sarafa, coleção de processos no STJ contra Amazonino e Halloween VIP do Negão.

O mediador mostrou-se imparcial, não favorecendo nenhum candidato. O clima amistoso estendeu-se aos cabos eleitorais e assessores dos debatedores, que se confraternizaram ao fim do debate. Cada candidato desejou ao outro a vitória na eleição. Pesquisa instantânea do instituto Ocus Pocus, entre as 20 pessoas na cidade que assistiram à transmissão na íntegra indicou empate técnico quanto a quem ganhou a contenda. Única ocorrência médica: a exposição prolongada a 1 hora de discurso do Negão deixou certos fãs, como o Moço do Flog, em estado irreversível de êxtase tântrico.