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27 setembro, 2004

Roscas, Santos e Dedos-duros
Por irmão Paulo

Falar da rosquinha sempre é algo delicado, nesta época de aparências e falsa mudernidade. O negócio é o seguinte: as mocinhas podem soltar as periquitas desde que não engravidem, os veados a rosca, desde que não se mostrem, os ladrões podem roubar, desde que não sejam pegos, os casados ter amantes, desde que seja escondido. Mas tem uma coisa que também não mudou: puta, baitola, ladrão e adúlteros só são bons na família dos outros. Aos defensores de cus e velcros livres, as batatas. E tenho dito.

Assim como sigo falando da genialidade política de Amazonino: um gênio do mal, no significado mais extenso e profundo do termo, mas gênio. Curioso como a turma que o ataca, e a seus rebentos, sobretudo a imprensa bestial, come de seu pirão. Ainda hoje, jornalistas há que, editores e repórteres de jornais “sérios”, recebem sua graninha pela Secretaria de Comunicação do Estado. Ah, cambada de ingênuos, ninguém resiste a uma teta exposta minando dinheiro público. Digo isso com a tranqüilidade de quem viveu do que escreveu. Portanto, imprensa baré e serafetes de plantão, às batatas também.

Serafim se transformou na alternativa aparentemente viável aos órfãos da atolada Vanessa – que não soube resistir aos apelos fáceis dos discípulos de Amazonino. Fizeram um excelente serviço, como já disse. Vanessa partiu para o tudo ou nada, Alfredo Nascimento pede voto por ela no horário eleitoral. A cada vez que o Buchada abre a boca, Vacanessa chega mais perto do brejo, do qual não devia ter saído.

Em política, ademais, prova é o de menos. Não há provas da corrupção de Amazonino (e ele é corrupto), nem do caráter público da comunista (e ela é pública), nem do dedo-durismo do Serafim. Portanto, em política, o que importa não são as provas, mas o que fica cristalizado na convicção geral: Serafim é dedo-duro. Mas, waaal, ele tinha uma família pra cuidar. Por falar nisso, perguntem ao São Jefferson Péres, ou à sua rotunda esposa, se eles lembram de algum episódio que os ligue a uma misteriosa, e contestável, compra de hidrômetros realizada há uns pares de anos. Parece que também não há provas.

Eu não me explico e nem me justifico. Como o Velho Guerreiro, estou aqui para complicar. Quem puder que entenda.